O Mínimo Produto Viável (sigla MVP em inglês) é uma versão do produto lançada com objetivo de coletar feedback rápido e aprender rápido, por isso não é uma versão muito robusta e completa da solução. Tendo apenas o suficiente para entregar valor para o cliente e testar a aceitação do mercado, o MVP possibilita validar rapidamente uma hipótese, para que direcione o momento inicial de desenvolvimento da solução.
Algo que vale ressaltar é que MVP não é um produto funcionando e em produção! Ele funciona como um protótipo inicial para validar esta tal hipótese, que comentamos mais acima.
O MVP é um termo que surgiu em 2001, criado por Frank Robinson, e ganhou muita força na década passada, com o lançamento do livro “Lean Startup – 2011” (A startup enxuta – em português – 2019), escrito por Eric Ries.
Junto a metodologia apresentada no livro, onde a principal ideia é validar e construir um negócio rentável e que gere valor para as pessoas que vão utilizá-lo.
Um exemplo prático e que teve muito sucesso foi o case da EasyTaxi, no qual os fundadores precisaram validar se as pessoas pediriam um táxi pela internet, visto que ele foi feito antes do Uber ou outros aplicativos do gênero surgirem.
O MVP da Easy Taxi foi feito de maneira totalmente concierge, onde os sócios montaram uma interface na internet, uma landing page com um formulário embedado, no qual as pessoas solicitavam uma corrida de táxi colocando o telefone delas. Além disso, havia um campo para informar onde estavam e para onde gostariam de ir – também tinha como apontar uma característica que fizesse o taxista identificar o usuário (cor da roupa, por exemplo).
Depois que a pessoa enviava esta solicitação, os sócios entravam em contato com a cooperativa de táxi e faziam essa solicitação para a pessoa.
Um framework que pode ser utilizado para construção do MVP é o “Design Sprint”, que foi criado no braço de desenvolvimento da Google, a Google Ventures. Ele é aplicável em praticamente qualquer negócio e te permite, em cinco dias, criar um MVP e começar a validar as suas hipóteses.
O Design sprint se divide em 5 partes, que são:
1.Mapear o que precisa ser feito com o MVP
Quais são as hipóteses que você quer validar com esse MVP?
2. Esboço de como aconteceria
O que o seu MVP precisa fazer para validar essas hipóteses?
3. Definir os pontos que fazem mais sentido pro MVP
O que é extremamente importante para que as pessoas vejam valor no seu MVP e você consiga validar as hipóteses iniciais?
4. Construir o MVP
Como você pode construir isso da forma mais enxuta possível?
5. Testar e colher feedback
Comece pelo fim, ou seja, pense nesses pontos:
Além disso, pense também no que pode dar errado:
Você pode se aprofundar mais no assunto, no Curso de Product Discovery, onde o instrutor Alexandre Spengler, CPO na Stilingue, mostra como você pode aplicar, na prática, esse conceito no seu negócio.
Para saber mais sobre MVP, recomendamos os conteúdos abaixo, para ampliar os seus conhecimentos em Product Management e validação de soluções como um todo:
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